sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

São Luís, reflexão e poesia




Por: Luka Bittencourt


Você já parou para sentir a lindíssima poesia de Bandeira Tribuzzi? (nosso ilustre poeta maranhense, que a maiorida da população pensa que nada mais é que um nome de uma ponte sobre o rio Anil) um de seus textos mais ilustres e ao meu ver considerado o mais lindo é o Hino de louvação a São Luís, peço-lhes que leiam o poema a seguir e reflitam em casa estrofe, percebam a beleza ali estampada, vale a pena ler:

Ó minha cidade
Deixa-me v
iver
que eu quero aprender
tua poesia
sol e maresia
lendas e mistérios
luar das serestas
e o azul de teus dias

Quero ouvir à noite
tambores do Congo
gemendo e cantando
dores e saudades
A evocar martírios
lágrimas, açoites
que floriram claros
sóis da lib
erdade

Quero ler nas ruas
fontes, cantarias
torres e mirantes
igrejas, sobra
dos
nas lentas ladeiras
que sobem angústias
sonhos do futuro
glórias do passado.


Vamos valorizar os poetas de nossa terra, são tantos: Ferreira Gullar, Gonçalves Dias, Sousândrade, Bandeira Tribuzzi, João do Vale, Coelho Neto, Antônio Vieira....
-Somos agraciados, aproveitemos!




Bandeira Tribuzi, enquanto houver um maranhese orgulhoso de nossa cultura, você será lembrado!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Bebeu e vai dirigir?

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desculpe a intimidade...
mas, a viuva é bonita?


Torre de papéis: por um trânsito seguro!

Não diga bom dia....




Por: Luka Bittencourt


Hoje, ainda pouco um acontecimento importantíssimo foi transmitido pela Record News Maranhão. Ele voltou, um dos mais emblemáticos representantes da classe politica local, um homem que não tem papas na língua, que em tempos passados teve a ousadia de denominar a nossa atual governadora biônica de "Filha do cão, manifestação do satã na terra" (palavras dele em entrevista ao programa JM TV, propagado pela retransmissora Global em nosso estado, que por curiosidade, seria do próprio cão, seguindo o raciocínio do nobre declarante).
Para se ter uma noção da complexidade do intelecto do cara, ele é ao mesmo tempo: médico, advogado, legista, cantor, compositor, professor, pai de família, intelectual, político ,marqueteiro, motorista de caminhão, moto taxi e comentarista de futebol.
Não satisfeito ainda com todas essas possibilidades profissionais o mesmo anunciou que será governador do Maranhão, isso mesmo que você leu, ele assumiu a candidatura ao Palácio dos Leões ao vivo e perante o apresentador Jairzinho, no programa O povo com a palavra, sendo logo após a declaração ovacionado pelo boneco Mingué (o boneco estava elétrico, parece até que já vislumbrava um emprego na nova adiministração, talvez como secretário de cultura, sei lá...)
"Não diga bom dia, diga Bentivi 70, reage Maranhão" Será o slogan desse novo desafio a que João Bentivi se proporá, em favor das criancinhas, pobres e desvalidos desse estado de alguns (palavras do próprio), você ou os de melhor memória, perguntam-se: Mas e quanto ao 56, que era o antigo numero dele, por ser do PRONA? Pois é.... aproveitando a deixa João falou também que mudou de partido, estando filiado agora no Pt do B ( É... tomara que ele continue com seu senso de destemor nessa nova sigla).



O assumido candidato, conclamou o povo maranhense a destronar o "império das trevas" que se aninhou nas relações politicas de nossa terra, através de uma escolha nova nas próxima eleições, realizadas daqui a alguns meses, prometeu surpreender a todos com uma campanha inteligente e dinâmica, confessou que não mais iria envolver-se em politica, mas que não pôde resisitir aos inumeros pedidos pelas ruas, hospitais, praças e escolas : "Volta Bentivi, vamos reagir!", emocionado... ele disse: Estou de volta, Maranhão!
Concluindo a sua participação, aconselhou Jackson Lago a aposertar-se, Roseana a arrepender-se de suas inumeras falcatruas, Flávio Dino a abrir o olho, Gastão Viera a enxugar a baba, Cafeteira a maneirar na Vodka e pediu a Castelo o telefone de Duda Mendonça (marqueteiro de Lula) para eles baterem um papo.

Eita que daqui a uns meses a chapa vai esquentar!

-Bentivi, contamos com você!

Dr. House

Dr. House: sarcástico




Dr. House: Irritado




Dr. House : Poético





Dr. House : Extrovertido





Dr. House: Trabalhando





Dr. House: Curtindo um som



Dr. House: Feliz






- Quer conferir mais facetas desse médico bem peculiar?

liga lá

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Eduardo Galeano: Os pecados do Haiti


excelente artigo do escritor uruguaio, publicado no sites Resumen Latinoamericano, Resistir.info e o blog Viomundo

Eduardo Galeano


• A democracia haitiana nasceu há um instante. No seu breve tempo de vida, esta criatura faminta e doentia não recebeu senão bofetadas. Era uma recém-nascida, nos dias de festa de 1991, quando foi assassinada pela quartelada do general Raoul Cedras. Três anos mais tarde, ressuscitou. Depois de haver posto e retirado tantos ditadores militares, os Estados Unidos retiraram e puseram o presidente Jean-Bertrand Aristide, que havia sido o primeiro governante eleito por voto popular em toda a história do Haiti e que tivera a louca idéia de querer um país menos injusto.

O voto e o veto
Para apagar as pegadas da participação estadunidense na ditadura sangrenta do general Cedras, os fuzileiros navais levaram 160 mil páginas dos arquivos secretos. Aristide regressou acorrentado. Deram-lhe permissão para recuperar o governo, mas proibiram-lhe o poder. O seu sucessor, René Préval, obteve quase 90 por cento dos votos, mas mais poder do que Préval tem qualquer chefete de quarta categoria do Fundo Monetário ou do Banco Mundial, ainda que o povo haitiano não o tenha eleito com um voto sequer.

Mais do que o voto, pode o veto. Veto às reformas: cada vez que Préval, ou algum dos seus ministros, pede créditos internacionais para dar pão aos famintos, letras aos analfabetos ou terra aos camponeses, não recebe resposta, ou respondem ordenando-lhe:

– Recite a lição. E como o governo haitiano não acaba de aprender que é preciso desmantelar os poucos serviços públicos que restam, últimos pobres amparos para um dos povos mais desamparados do mundo, os professores dão o exame por perdido.

O álibi demográfico
Em fins do ano passado, quatro deputados alemães visitaram o Haiti. Mal chegaram, a miséria do povo feriu-lhes os olhos. Então o embaixador da Alemanha explicou-lhe, em Port-au-Prince, qual é o problema:

– Este é um país superpovoado, disse ele. A mulher haitiana sempre quer e o homem haitiano sempre pode.

E riu. Os deputados calaram-se. Nessa noite, um deles, Winfried Wolf, consultou os números. E comprovou que o Haiti é, com El Salvador, o país mais superpovoado das Américas, mas está tão superpovoado quanto a Alemanha: tem quase a mesma quantidade de habitantes por quilômetro quadrado.

Durante os seus dias no Haiti, o deputado Wolf não só foi golpeado pela miséria como também foi deslumbrado pela capacidade de beleza dos pintores populares. E chegou à conclusão de que o Haiti está superpovoado... de artistas.

Na realidade, o álibi demográfico é mais ou menos recente. Até há alguns anos, as potências ocidentais falavam mais claro.

A tradição racista
Os Estados Unidos invadiram o Haiti em 1915 e governaram o país até 1934. Retiraram-se quando conseguiram os seus dois objetivos: cobrar as dívidas do City Bank e abolir o artigo constitucional que proibia vender plantações aos estrangeiros. Então Robert Lansing, secretário de Estado, justificou a longa e feroz ocupação militar explicando que a raça negra é incapaz de governar-se a si própria, que tem "uma tendência inerente à vida selvagem e uma incapacidade física de civilização". Um dos responsáveis da invasão, William Philips, havia incubado tempos antes a ideia sagaz: "Este é um povo inferior, incapaz de conservar a civilização que haviam deixado os franceses".

O Haiti fora a pérola da coroa, a colónia mais rica da França: uma grande plantação de açúcar, com mão-de-obra escrava. No Espírito das Leis, Montesquieu havia explicado sem papas na língua: "O açúcar seria demasiado caro se os escravos não trabalhassem na sua produção. Os referidos escravos são negros desde os pés até à cabeça e têm o nariz tão achatado que é quase impossível deles ter pena. Torna-se impensável que Deus, que é um ser muito sábio, tenha posto uma alma, e sobretudo uma alma boa, num corpo inteiramente negro".

Em contrapartida, Deus havia posto um açoite na mão do capataz. Os escravos não se distinguiam pela sua vontade de trabalhar. Os negros eram escravos por natureza e vagos também por natureza, e a natureza, cúmplice da ordem social, era obra de Deus: o escravo devia servir o amo e o amo devia castigar o escravo, que não mostrava o menor entusiasmo na hora de cumprir com o desígnio divino. Karl von Linneo, contemporâneo de Montesquieu, havia retratado o negro com precisão científica: "Vagabundo, preguiçoso, negligente, indolente e de costumes dissolutos". Mais generosamente, outro contemporâneo, David Hume, havia comprovado que o negro "pode desenvolver certas habilidades humanas, tal como o papagaio que fala algumas palavras".

A humilhação imperdoável
Em 1803 os negros do Haiti deram uma tremenda sova nas tropas de Napoleão Bonaparte e a Europa jamais perdoou esta humilhação infligida à raça branca. O Haiti foi o primeiro país livre das Américas. Os Estados Unidos tinham conquistado antes a sua independência, mas meio milhão de escravos trabalhavam nas plantações de algodão e de tabaco. Jefferson, que era dono de escravos, dizia que todos os homens são iguais, mas também dizia que os negros foram, são e serão inferiores.

A bandeira dos homens livres levantou-se sobre as ruínas. A terra haitiana fora devastada pela monocultura do açúcar e arrasada pelas calamidades da guerra contra a França, e um terço da população havia caído no combate. Então começou o bloqueio. A nação recém nascida foi condenada à solidão. Ninguém comprava do Haiti, ninguém vendia, ninguém reconhecia a nova nação.

O delito da dignidade
Nem sequer Simón Bolívar, que tão valente soube ser, teve a coragem de firmar o reconhecimento diplomático do país negro. Bolívar conseguiu reiniciar a sua luta pela independência americana, quando a Espanha já o havia derrotado, graças ao apoio do Haiti. O governo haitiano havia-lhe entregue sete naves e muitas armas e soldados, com a única condição de que Bolívar libertasse os escravos, uma idéia que não havia ocorrido ao Libertador. Bolívar cumpriu com este compromisso, mas depois da sua vitória, quando já governava a Grande Colômbia, deu as costas ao país que o havia salvo. E quando convocou as nações americanas à reunião do Panamá, não convidou o Haiti mas convidou a Inglaterra.

Os Estados Unidos reconheceram o Haiti apenas sessenta anos depois do fim da guerra de independência, enquanto Etienne Serres, um gênio francês da anatomia, descobria em Paris que os negros são primitivos porque têm pouca distância entre o umbigo e o pênis. A essa altura, o Haiti já estava em mãos de ditaduras militares carniceiras, que destinavam os famélicos recursos do país ao pagamento da dívida francesa. A Europa havia imposto ao Haiti a obrigação de pagar à França uma indemnização gigantesca, a modo de perda por haver cometido o delito da dignidade.

A história do assédio contra o Haiti, que nos nossos dias tem dimensões de tragédia, é também uma história do racismo na civilização ocidental.

Mas tu, Bassão!

por Tarcito Lear

Juro que este é um texto sério, por mais que pareça “gozação” isto que aqui escreve busca a reflexão sobre um assunto pouco levado a sério...

Está lá o adolescente ou pré-adolescente no auge de sua puberdade, os hormônios fazendo aflorar taras e todo tipo de sensações maníacas estranhas até que se descobre as punhetagens (aqui só vale para os homenzinhos) que tem por utilidade, obviamente, o prazer e com este o descobrimento do corpo. Aquele que não é nem adulto e nem mais criança – o adolescente – começa a descobrir que o corpo tem outras serventias além de correr, pular e outras típicas estripulias infantis.. As meninas ainda hoje sofrem uma espécie de opressão da sociedade quando o assunto é masturbação, como se garotas de quinze anos fossem assexuadas. Quando o que sabe é que, segundo os sexólogos, a masturbação faz bem para as meninas a fim de descobrir seus limites corpóreos.
Mas o que venho tratar é uma questão esquisita a cerca da masturbação masculina. O rapazinho está com seus treze anos sendo bombardeado, por assim dizer, por seus hormônios e que de repente o faz se tornar num psicopata sexual onde saias, cinta-liga, tamancos, sutiãs etc. fazem parte de suas abstrações da sua “cabecinha doente”. Se duvidar, começa-se a fantasiar com freiras, gaçonetes, professoras, enfim, as mais diversas profissões em que tenha uma profissional com um pouco de carne e que consiga, a nada difícil missão, deixar o garoto de pau-duro. A mulher não precisa ter quadril de parideira para chamar atenção dos olhos, bocas, ouvidos, pênis, nariz libidinosos do quase-homem, a mulher só precisa ter uma vagina... Quando se descobre que se pode ejacular descobre-se também um parque de diversões numa fase em que tijolos e manequins são vistos com outros olhos.
O mais estranho diz respeito às revistas e filmes pornográficos. O adolescente e muitos adultos, no geral, tem como entretenimento assistir banheira do Gugu e filmes pornôs, além de serem “leitores” assíduos da playboy, da sexy, ou qualquer revista que tenha uma gostosona na capa com muito fotoshop. É um agir completamente irracional do homem ao simular sexo com sua mão vendo mulheres nuas ou mulheres sendo possuidas por outros homens, pois essas mulheres muito provavelmente nunca farão sexo com aquele rapaz alucinado que trabalha sua masturbalóide. É um ato impensado. A loura gostorrésima que estampa a capa de uma revista de mulher-pelada, na verdade tem imensa probabilidade de nunca “dá” para o sujeito da ação da punhetagem. As punhetices fazem os homens “comer” sua mão só por observar meras fotografias de mulheres sem roupas. O ser humano é realmente estranho, em vez de ir observar as formigas, passa a tarde internado no banheiro no seu ato irracional, mas quem foi que disse que o que difere o homem dos outros animais é a razão? De onde vem essa tara de se auto-saciar sexualmente vendo fotografias, que mais parece um fetichismo natural esquisito? Será Narcisismo? Ou é mais uma confusão entre o real e o virtual?

Considerações



Por: Luka Bittencourt


De primeira vista pode parecer um trecho largado de um texto qualquer, mas me é uma consideração muito valiosa de vida e poesia.


"(...) os mais dialéticos confins do desespero e do pecado são o que se poderia chamar uma existência de poeta de orientação religiosa, existência que não deixa de ter pontos comuns com o desespero da resignação, mas sem que lhe falte a idéia de Deus. Levando em conta apenas as categorias da estética, eis a mais elevada imagem de uma vida de poeta. (...) Em seu secreto suplício, apenas Deus, que ele ama acima de tudo, o pode consolar, e contudo ele ama o seu suplício e não quereria livrar-se dele. Seu maior desejo é ser ele mesmo, frente a Deus, exceto naquele ponto fixo onde o eu sofre, e não quer ser ele mesmo."
KIERKEGAARD, Sören.



Depois de assim pensar....






-Que tal um passeio na praia, ao final da tarde?

Viva o Maranhão?


Por: Luka Bittencourt



Desde sempre convivi com as mais variadas manifestações culturais de nosso estado, mas só quando saí daqui, entendi com clareza que cultura igual a daqui não há! Somos a vanguarda nordestina, o pulsar de nossas matracas não encontra imitação em nenhum outro lugar.

-Viva o Maranhão!

Comemoremos a fibra de nossa gente sofrida e na maioria das vezes pobre ou miserável (ainda mais nos interiores) mas que ainda assim move a nossa identidade em diante, nessa linha do tempo desdenhosa e sobrevivente.
Celebremos a Dona Maria que luta por seus vários filhos e netos, cantemos o José que vende sorvetes e picolés no Viva Cidade Operária e sustenta sua casa com essa laborosa e ingrata profissão, propalemos o pedágio no bairro do Sacavém, Liberdade e Barreto.

-Viva o Maranhão!

Poesia de boteco


Aos pés de seus 72 anos, o renomado sambista Bezerra da Silva nos brindou com uma célebre frase:



"Enquanto eu tiver lingua e dedo, mulher nenhuma me mete medo"



Todo mundo odeia o Chris


Por: Luka Bittencourt



Chris Rock é um dos mais famosos atores e comediantes dos últimos tempos na TV, no seriado "Everybody hates Chris", ele conta boa parte de suas presepadas e aventuras vividas na adolescência, durante o fim da década de 80.
Criada, no formato de sitcom (comédia de situação) a série foi um verdadeiro fenômeno de audiência nos Estados Unidos, repetindo esse feito também em todos os países por onde passou. No Brasil as histórias de Chris são transmitidas pela Record e pelo canal por assinatura Sony, conseguindo boa aceitação do público de todas as idades, não há quem não se amarre nas loucas, inusitadas e surpreendentes aventuras cotidianas desse rapaz, que por incrivel que pareça leva em si uma mistura rara de personalidade forte e afiada acompanhada de uma falta de sorte sem igual.
A crítica especializada pôe essa série em um patamar acima do que o de outras também consagradas mundialmente, tais como: Eu a patroa e as crianças, Um maluco no pedaço e Arnold, haja vista que em Todo mundo odeia o Chris não há a presença de risadas gravadas em estúdio, e de bizarrices que praticamente não acontecem na maioria de nossos lares.
Boa parte de suas experiências acontecem em seu bairro, Bed stuy (um bairro altamente perigoso no distrito do Brokllin na cidade de Nova York), lugar onde o jovem azarado é frequentemente assaltado, ameaçado( como no caso do episódio em que se deparou com o maior criminoso do pedaço, Malvo), Bed stuy é onde ele passa maior parte do tempo.


A vida escolar dele também rende excelentes hostórias, sempre enfrentando os desafios e as peculiaridades de ser o único menino negrou em um colégio só de brancos, contando com apenas um amigo (Greg, rapaz ítalo-americano, cheio de esquisitices e que corre sempre que o seu parceiro está em apuros...) e com uma professora que não perde uma oportundade de alfinetá-lo com comentários de força e luta demagógicos (Srta. Morelo, que por sinal não resiste a um negão).
Em casa o riso também é garantido, sua mãe é uma verdadeira ditadora (Rochele Rock) que vive a gritar e impor suas vontades sobre um pai banana e mão-de-vaca( Julius Rock), seus irmãos são figuras ecêntricas: Drew e Tonia, o rapaz sempre se dando bem com as meninas e com uma sorte surreal e a menina sempre culpando os outros por seus erros e sempre procurando ferrar o coitado do Chris. Não há de se esquecer também a menina com a qual Chris passa a maoir parte do tempo sonhando e que depois de muito insistir até chega a namorar Tasha, sua vizinha, provavelmente a única que parece não odiá-lo...
Figuras como o Golpe baixo( mendigo alucinado e mucho doido), Sr. Omar ( agente funerário, aproveitador de viuvas), Doc( seu patrão na mercearia onde trabalha), Monc ( sobrinho pirado de seu patrão), Gerome ( gingolô de esquina que o assalta sempre, chamando-o de "Carinha que mora logo ali"), Perigo (vendedor de mercadorias "duvidosas"), James ( tipico garoto do guêto, que é afim da irmã do protagonista)... São coadjuvantes que abrilhantam e tornam Everybody hates Chris um sucesso!

Dividida em 4 temporadas de muitas risadas, essa é uma execelente opção de entreterimento para as horas de bobeira!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Existe Democracia na Sociedade Capitalista?



Por Rafael Aguiar

Vivemos num Estado Democrático de Direito, onde a pratica da cidadania é regra e os direitos individuais básicos de cada individuo são plenamente respeitados. Isso é o que a ideologia de nossa sociedade capitalista tenta nos passar a cada instante...porém na pratica prática política concreta o capitalismo corta o Estado em tudo aquilo que se refere aos direitos sociais e econômicos básicos, que são então esquecidos apenas para que o dinheiro público seja dirigido para o grande capital. Ou seja, no Capitalismo o Estado patrocina, e financia o capital, porque o capital não tem liquidez suficiente pra dar conta de toda a potencialidade tecnológica que ele poderia usar. Politicamente vários são os efeitos entre eles temos a conversão dos direitos econômicos e sociais,até mesmo os básicos em serviços, definidos pela lógica de mercado e com isso a transformação do cidadão em consumidor.Bem se os direitos, conquistados nos embates políticos, pelas revoluções que são motor da história e nas lutas de classes, são privatizados e tratados como apenas mas um produto no mercado então o cerne da democracia acaba ferido mortalmente e a despolitização da sociedade acaba se transformando em uma decorrência necessária.

O recuo da cidadania e a despolitização da sociedade frutos da ideologia capitalista não podem produzir um modelo democrático consistente,pois na prática os cidadãos são reduzidos apenas à condição de votantes. Essa ideologia é, por excelência, antidemocrática, pois, desde seu nascimento na Grécia, a prática da democracia, apesar das limitações históricas do período sempre se fundou na idéia de competência política dos cidadãos para discutir, deliberar e decidir politicamente, enquanto a ideologia capitalista prega o individualismo,há a diminuição do espaço público,a conversão dos direitos sociais até os mais básicos em serviços,há a profissionalização da política,esta acaba sendo vendida como mais um produto de marketing,a cada eleição, as pessoas não se vêem como agentes do modelo democrático, simplesmente porque acabam perdendo completamente a noção de cidadania,influenciadas principalmente por essa ideologia.
A nossa sociedade capitalista é uma sociedade vertical, hierárquica, que distingue as pessoas e tem em sí uma enorme dificuldade para assimilar a noção de direitos ou mesmo trabalhar com a noção de cidadania. É uma sociedade que opera por exclusão, prática de violência e o poder hierarquicamente estabelecido e justificado.Isso é fato e nesse contexto se não unirmos a garantia da liberdade com a garantia dos direitos sociais básicos, as idéias de liberdade, igualdade e participação que deveriam ser prática comum acabam se tornando mero discurso de retórica, que é o que de fato infelizmente acontece.
A Democracia só se torna se um regime político completamente eficaz,se baseado na idéia de cidadania política organizada, manifestada no processo eleitoral, com rotatividade de governantes e nas soluções técnicas com ampla participação popular para resolver os problemas sociais.porém se ela defende tais direitos em meio a uma sociedade estruturada de maneira que esses direitos inexistem para a maioria da população.Então essa Democracia é apenas formal, e não concreta.Não passa de mera ideologia.

A democracia depende de IGUALDADE e LIBERDADE, de direitos civis e deve tratar o cidadão como um sujeito de direitos e se tais direitos não existem, é certo o direito (e o dever) do cidadão de lutar por eles e exigi-los. Temos aqui o cerne da Democracia. Nossos DIREITOS não são necessidade,mercadoria,bens de consumo, carência ou interesse, características individuais.Nossos Direitos não são algo particular ou específico como a atual ideologia tenta repassar, mas sim algo geral, universal, válido9 para todos os indivíduos, grupos e classes sociais. Uma sociedade é realmente democrática quando, além de eleições, partidos políticos, três poderes, respeito à vontade da maioria e das minorias, institui direitos que garantam a LIBERDADE E A IGUALDADE entre os cidadãos.

SOMOS TODOS UTOPICOS!!!!!!!!!



"se toda tentativa de mudar a sociedade, e não de remenda-la, é classificada com raiva e desprezo de utópica, então, tranformando o insulto numa medalha de honra, devemos proclamar que somos todos utópicos"
Daniel Singer.

A CRITICA DA SEPARAÇÃO


Por Rafael Aguiar...


"Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai na fumaça da representação."

Guy Debord em a sociedade do espetaculo



A Critica da Separação,excelente curta metragem do filosofo Frances Guy Debord, nele Debord faz uma crítica a Sociedade do espetáculo, uma sociedade de simulacros, onde chegou-se a um grau de acumulação tão grande do capital que esse constituiu-se em imagem formando o grande halo de sustentação da dominação burguesa, abordando as duas faces da mesma problemática:, tanto ao espetáculo de mercado do ocidente capitalista (o espetacular difuso) quanto o espetáculo de estado do ex-bloco socialista (o espetacular concentrado).
A pesquisa desenvolvida por ele está fundamentada nos trabalhos de Karl Marx. Para conceber o atual estado do desenvolvimento capitalista Debord se utiliza da noção de valor, conceituada por Marx no primeiro capítulo do livro O Capital. Neste sentido o valor (que é diferente do preço) surge no mercado como elemento de representação do trabalho socialmente necessário para a produção da mercadoria. Tal característica da mercadoria não se apresenta na forma material, mas no ato de equiparação entre duas mercadorias. Para que possamos entender como o valor irá resultar na reificação, ou seja, como a representação do trabalho que cada mercadoria contém irá resultar na redução dos Homens a simples coisas, simples mercadorias no mundo do trabalho, é fundamental o trabalho de Karl Marx. Na obra de Debord, assim como é fundamental AA obra Consciência de Classe, de Georg Lukács.
O ponto central de sua teoria é que a alienação é mais do que uma descrição de emoções ou um aspecto psicológico individual. É a conseqüência do modo capitalista de organização social que assume novas formas e conteúdos em seu processo dialética de separação e reificação da vida humana. Como uma constituição moderna da luta de classes, o espetáculo é uma forma de dominação da burguesia sobre o proletariado e do espetáculo, sua lógica e sua história, sobre todos os membros da sociedade.

Debord mostra algumas estratégias que buscam resistir à alienação através da supressão ou derivação da realidade espetacular, destruindo os valores burgueses tal como a submissão ao mundo do trabalho.

Links do Filme abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=ZkVHna_FXMo

http://www.youtube.com/watch?v=kHN77Z_wprU&feature=related

Por Rafael Aguiar

“O que vigora na sociedade capitalista de hoje: o nada, o absurdo, o manocômico, o consumismo ,o individualismo narcísico acima de tudo o supérfluo. A ruptura da crise é um chamado de sentir e olhar de maneiras diferentes para um mesmo ângulo, sendo temporal e efêmero, continuo acima de tudo e debatendo contra a verdadeira máxima.A historia é feita de absurdos e é bela ao mesmo tempo, um massacre de valores em meio a um dilúvio de enganos.”

Que cupido que nada!


por Tarcito Lear

O tio Schopenhauer é fodástico mesmo, mas tenho que dizer para todos os engravatados que percorrem a vida com os olhos secos, procurando algo de muito valioso que dê sentido a sua vidazinha vazia, que infelizmente, ou não, segundo o magistral filósofo Schopenhauer a vida NÃO TEM SENTIDO. É uma idéia apavorante, principalmente para os mais otimistas ou pelo menos para aqueles que usam os óculos do senso comum. Eu que não sou tão otimista assim, fiquei me pelando de medo, aliás, confesso morro de medo do tio Schopenhauer, embora ele esteja na lista dos filósofos que mais me marcaram e, por que não dizer, é um dos filósofos que mudou minha vida. Parece exagero, acho que ando lendo coisas hiperbólicas demais.
Estamos condenados ao sofrimento, diz Schopenhauer, estamos fadados à dor à toda prova, nossa história de vida é trágica. Saciamos os nossos desejos mais banais com a falsa impressão que estamos nos inclinando à felicidade, todavia a verdade é bem outra, as pseudo-felicidadezinhas quando saciadas pelos nossos instintos mais animais só provam que somos impotentes na vida, pois é quando nos damos conta que aquela felicidade é efêmera demais pra ser chamada de Felicidade. Somos seres indefesos, patéticos, fracos e infelizes.

A METAFÍSICA DO AMOR

É cruel que a natureza use o instinto de isca pra brincar com a vida dos animais, ademais, Schopenhauer esclarece que tudo o qual fazemos é em nome da natureza, seja ela consciente ou inconscientemente, não interessa. Ta lá na Metafísica do amor sexual schopenhauriano, a idéia desse amor sentimental, meloso que não passa de uma ilusão, melhor dizendo, não passa de um erro o qual os seres humanos acabam caindo, mas que é uma armadilha da natureza que almeja a perpetuação da espécie num mecanismo harmonioso da vida. Diz Schopenhauer: quer bem maior pra espécie do que a certeza que haverá de fato outra geração a vir, portanto, a perpetuação da espécie?
Eu que sempre achei que os poetas românticos sabiam da verdade do amor e que haveria um sentimento emocional, no sentido mais melo-romântico do termo, no amor entre homem e mulher. Vejo agora que estamos sempre sendo enganados pela natureza (ou melhor, por nós mesmos), que o fim metafísico do amor é obstinado, todo predestinado visando pura e simplesmente ter um herdeiro. Que ilusão! Logo eu que não penso em ter um filhote tão cedo. Agora me diz ,o que faço com a minha libido?! Que desastre é a vida!
Schopenhauer é o papa do pessimismo, com uma lucidez que chega a doer, aliás comprova a frase: a verdade dói, se é que podemos chamar isso de verdade. Há uma importância fundamental de Shopenhauer nas obras de outros filósofos que colocam o amor sexual em discurso, entre eles, o mais notório é Freud, mas vale dizer, que sempre que lembro da Metafísica do amor, vem à minha mente a História da sexualidade do Foucault, pode não ter muito haver mas pelo menos pra ambos o sexo aparece como armadilha, embora premissados, argumentados de formas bastante distintas.
Então, quando lemos Schopenhauer é muito fácil começar a chorar, mesmo que o leitor seja um daqueles metido a machões achando que não lacrimejam. São argumentos belos e maravilhosamente bem escritos que fazem a gente cortar os pulsos de tanta infelicidade lúcida. Ele parece que escreve com um bisturi e que vai rasgando nossas acomodadas crenças, "verdades inventadas" e "verdades" querendo-ser-acreditadas. Mostrando as feridas que causa a dor de existir, feridas as quais ficam escondidas nos recônditos da nossa alma e que quando exposta nos quebram em mil pedaços.

ENFIM : p

É difícil de aceitar que o amor entre homem e mulher tem fins unicamente procriativas. É quase endoidecedor pra mim, aceitar que o amor é apenas uma armadilha da natureza em que nós, seres humanos, somos presas tão fáceis. Eu jurava que os românticos estavam certos. Se tudo não passa de uma atração carnal o que seria, então, meu amor à primeira vista pela menina dos cabelos encaracolados? Seria apenas uma platonice banal? Eu que até hoje vejo a flexa cupídicas sangrando em meu peito...
Por mais que seja trágico toda essa teoria pra mim, tenho que reconhecer que o que Schopenhauer diz sobre o amor sexual faz muito sentido.

Shakespeare me enganou direitinho...

Sigam-me os bons



por Tarcito Lear


Já são 19 postagens nesse ano, cinco míseros seguidores sendo que três destes são membros desta casinha perdida internética, nenhum comentário, nenhum sinal de vida de leitores... então resolvemos pedir ajuda a nada mais e nada menos ao maior super herói da América latina..conhecido como vermelhinho ou polegar vermelho ou, finalmente, chapolin colorado(dependendo da tradução);veio aqui berrar uma das suas célebres frases: SIGAM-ME OS BONS...isso mesmo, queremos ver essse bloguito atolado de bons seguidores.. o desenho aí em cima era para ser do Chapolin, foi feito sem nenhum recurso estilístico, embora esboçado com esmero...

O primeiro que colocar um comentário ganha um quitute e um ki-suco..valendo..:)

É o NOOOVO!

Por: Luka Bittencourt


Seu Desidério, ainda lembra-se quando mandava seu filho Felizberto ao posto telefônico da Telebrás no centro da cidade, sortido de uma sacolinha de fichas e com a incumbência de ligar para a irmã Mariazinha que morava no estado da Guanabara.
-Eita missão!

Haja bagaceira!



Por: Luka Bittencourt


Há um projeto na câmara dos deputados que visa custear as dispesas das campanhas eleitorais, usando o nosso suado dinheirinho já a partir das proximas eleições, o valor a ser destinado poderá chegar a "1 Bilhão de reais", uma verdadeira fortuna (já pensou em quantas coisas mais utéis poderiam ser feitas com esse montante? Quantas escolas, hospitais, asfaltamento de estradas e ruas...), cada deputado federal por exemplo receberia de 200 a 300 mil reais para bancar seus custos eleitorais, Um dito cujo, deputado Ricardo Barros, do Partido Progressista, representante do Paraná, que ostenta a posição de vice-líder do governo Lula, teve o discaramento de dizer que "1 Bilhão" é muito pouco ( isso mesmo que você leu, para ele essa quantia é infima diante da relaidade das campanhas eleitorias ou eleitoreiras se prefirir assim)
-Que cidadão debochado esse! Será que ele vai fazer propaganda em Holliwood ou até mesmo em Bervely Hills?
Alguns ainda se perguntam por que o nosso país tem tanta pobreza, também com uma representação dessas... (Será que dentaduras aumentaram de preço, ou o transporte irregular de elitores também inflacionou?) melhor parar com essas indagações, afinal de contas a justiça como é muito vigilante e ficaz por aqui, pode enjaular-me em Pedrinhas por calunias e difamações.
Você pergunta-se de onde virão esses recursos, eles serão disponibilados do Fundo Soberano do Brasil (eita, só de ouvir isso, o bolso, as malas, cuecas e meias dos politicos devem estar saculejando tresloucados agora).


Segundo o brilhante jornalista Neno Cavalcante, Fundo Soberano do Brasil, tem como iniciais, F ( facilidade), S ( surrupiar) e B (bulir). Ao contrário do que muitos sonham esse sistema de finaciamento não deverá acabar com os caixas dois e roubalheiras diversas ali vista e muito menos findará as promiscuidades entre politicos e empresários, haja vista que politicagem nada mais é que jogo de interesses privados.
Para finalizar a conversa, eis uma frase adequada, de José Simão, renomado articulista político:

"Se corrupção desse caroço, o Brasil seria uma jaca"

Oráculo dos alcoolatras




Por: Luka Bittencourt


Um domingo desses de sol e calor intensos, resolvi passear... sei lá, conhecer um pouco mais da cidade em que eu acabara de chegar; observei as pessoas, os lugares...Porém o que mais chamou-me a atenção foi o modo de vida e o ritmo que o clima impunha aos que ali moravam, havia de tudo um pouco: alguns que colocavam toalhas molhadas na testa para esfriar a cuca e outros que andavam escondidos pelas beiradas dos telhados ao meio dia buscando proteger-se de um bronzeado forçado, típico do sertão.
Segui em frente, introsei-me em uma roda de conversa que todas as tardes reunia-se no famoso bar, timonense, chamado de "EsculhamBAR", ali acontecia no momento em que cheguei a reunião de um distinto clube de classe da cidade cognominado "Oráculo dos alcoolatras", de formação bem democrática, abrigava cidadãos de todas as camadas sociais que em seus encontros discutiam questões vitais para o desenvolvimento e preservação da população de Timon, dentre os assuntos que surgiam no bate papo a um dei atenção especial, o então presidente Pezão(sei lá por que o chamavam assim, vai ver por que seus pés eram inchados) propalava em voz alta que descobrira a fómula da conquista da mulher amada... em estado de transe (ou bêbado, se prefirires assim...) dizia que tal descoberta foi resultado de anos de pesquisas e experimentações contando com "milhares" de cobaias, segundo ele, há de se dizer que várias risadas sucederam suas palavras... bom, voltemos ao assunto, curioso leitor... O material contava com anotações e até com ilustrações de práticas "infáliveis" e aprovadas até pelo Inmetro.
Enquanto ouvia atentamente suas explicações, um outro membro da instituição pediu-me ajuda para matar a sede, eu muito solicito arranjei-lhe um bom copo de água bem geladinha, ele esperava-me na porta do clube( ou boteco, se achares melhor) e antes de eu dar-lhe o líquido o sedento perguntou-me se era da boa, da arretada?



Respondi-lhe que era da melhor, água mineral geladinha, o despontado falou, -Água! nem sei o que isso, faz tempo que não tomo uma...
Sim... deixe-mos de dispersão de assunto, Pezão ensinava a regra básica do relacionamento amoroso, até mostrou-me a lista
-Lance um olhar predator;
-Diga-lhe uma cantada barata, muié, não liga para frescuras;
-Aproxime-se sem exitação;
-Mostre que você é macho;
-Arroche o pescoço da muié;
e no desfecho final...
-Embebede-a ao extremo;
Só há de se dizer que Pezão tinha 50 anos e era um solteirão abandonado!

Ociosidade



Por: Luka Bittencourt



O ser humano é mesmo estranho e essa estranhesa ainda fica mais acentuada quando encontra-se em estado de ociosidade, dizem por aí que cabeça vazia é oficina do diabo, concordo com essa afirmação! parei um pouco para observar-me e o mundo ao meu redor e percebi cada coisa... Vi-me trajado só de cuecas pela casa e rindo das piadinhas sem graça de programas quase sempre vazios, dando uma de daçarino a galope ao ouvir as musicas mais esquisitas que se pode pensar e ainda pior virei até cantor de chuveiro( niguém merece um espetáculo assim...)
Mas o melhor ainda estava por vir, enquanto caminhava pela rua observei o que as pessoas faziam para preencher seu tempo vazio, há dos que viram espiões da vida alheia e logo em seguida transformam-se em colonistas sociais da rua, com um leque de informações inquestionáveis: quem casou com quem, quem discutiu com quem, fulano que traiu a mulher,menina que engravidou, vale tudo nessa ciranda de fatos, inclusive novelas, jogos, politica,sexo...um outro vizinho que catava seu cachorro entre uma tragada e outra de cigarro e alegremente sorria quando encontrava uma pulga em seus pêlos mostrando-a para os que estavam ali em volta antes raspá-la no asfalto, outro que matava baratas com uma sandália e depois ficava assustando sua esposa com uma das falecidas na mão,há daqueles que vão às distintas casas de encontros secretos(Cabarés)para gastar a energia excedente, algumas senhoras que sentam-se nas portas só para comentar os defeitos de outras mulheres(estrias, celulites... que quase sempre passam desapercebidas aos homens mas por elas não), já conheci pessoas que começam a rir sozinhas e das que viajam na maionese em lembranças e pensamentos(para lá de Bagdá), porém os mais estranhos que já vi são aqueles que ficam inventando serviço em casa, limpam-a, lavam as roupas,inclusives as limpas, dão uma de pedreiros, carpinteiros,eletricistas,encanadores quase sempre sem precisão e por fim e não menos importantes aqueles que andam de loja em loja, perguntam preços de tudo e no final do dia não levam nada ou somente uma calcinha que estava na promoção.
O que seria a vida, sem essas razoàveis loucuras e peculiaridades? somos assim... e garanto-lhes que nem Freud explica as mais variadas formas de preenchimento de tempo inventadas pelos desocupados de plantão, haja vista que até ele mesmo era um dos tais
O que posso lhes dizer é o que me dizem quase todos os dias:

-Vai trabalhar vagabundo!


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Salvem as baratas


por Tarcito Lear

Oh, o universo!! Passamos a vida inteira carregando nosso corpo e nos preocupando tanto com ele que às vezes esquecemos de certas coisas ao nosso redor: os animais, nossos companheiros de vida que estão tão imersos nesse oceano desconhecido que é o viver, quanto qualquer um homo sapiens, são frequentemente vítimas do esquecimento humano. De repente esquecemos que eles tem vida, que eles tem sensibilidade, que o mundo também são deles... Aquele papo velho e ultrapassado de afirmar que os animais deferentes dos humanos são irracionais é pura pretensão nossa!! hoje já se sabe que a maioria dos animais não são irracionais como nós imaginavámos. Dizer que por exemplo um cachorro labrador adulto não raciocina, implica dizer que uma criança de dois anos também não raciocina. Isso mesmo, o nível mental de uma criança de dois anos se assemelha muito a de um cão labrador. E é bastante óbvio para qualquer um que não dá para dizer que um ser humano de dois anos não raciocina, portanto cães também raciocinam. É burrice tratar os animais como débeis mentais.

Se os panteístas estiverem certos pode-se dizer que é imbecilidade matar alguns seres que tem vida por puro capricho humano e nojo. Quero aqui me sensibilizar em relação às baratas... As baratas são sereszinhos que chegaram a habitar a este mundo primeiro que nós, segundo os cientistas, elas sobreviveram á queda de meteoros que levaram à extinção dos dinossauros. Então, as baratas vivem neste mundo com todo o direito... Corriqueiramente o que pode-se notar é que as baratas são vítimas de preconceitos dos homens. É só os humanos verem uma inofensiva barata para se sentirem esteticamente ofendidos, como quem pensa: esses seres são tão feiosos e nojentos que merecem a morte, merecem deixar de existir nesse mundo. Será que alguém merece a morte, senhoras e senhores? mesmo que cause repgnância e senso de nojo em nós, a barata deve ser punida com a morte? Nós que com uma chinelada interrompemos uma vida no mundo; não nos damos conta que aquela baratinha que acabou de ser friamente assacinada por algum ser humano poderia ser um tesãozinho nas vistas de um baratão. Ou pior, iremos deixar uma família com uma penca de rebentos e uma senhora barata de luto sem ter o chefe da casa.. Não sei se baratas tem casa e muito menos família, elas podem ser hippies por natureza, mas, enfim, vale apena nos sensibilizar com a dor de outra vida.

Pois bem, como eu disse no começo do parágrafo anterior, panteistamente, pode-se dizer, ser sem cabimento matarmos vidas por razões infundadas. Pois, se deus é tudo e tudo é deus, quer-se afirmar que tudo o que existe no universo faz parte, por assim dizer, do corpo de deus. E cada coisa que é morta ou que deixa de existir é uma célula a menos no Deus. E digamos que aquilo o qual seria invisível a nossos olhos e que faria nós existirmos seria a alma do Deus... Portanto, matar uma barata é o mesmo que matar uma parte, por mais milimétrica que seja, do Deus, segundo a linha desse raciocínio.
Já prestaram atenção como um santo não faz mal nem a uma barata??!! Talvez eles estivessem alcançado um nível espiritual que visse claramente que mesmo a feúra da natureza faz parte do deus, quem é que sabe?!
Então, levantemos a bandeira do FIM AOS HOMICÍDEOS EM MASSA ÀS POBRES BARATAS e, claro, a todo tipo de vida que morre por puro capricho ou sadismo humano...

OS SEIS CARAS MAIS "DOIDO-VARRIDOS" DA HUMANIDADE

Elegemos algumas figuras um tanto quanto excêntricas que passaram ou passam por esse mundo deixando a marca da sua estranha maluquice.. Muitos intelectuais já se questionaram sobre 'o que é ser louco?' Tenho alguns fatos que me faz crer que esses caras aí em baixo, pelo menos, não batem muito bem da cabeça... A seguir, o top 6 do que julgamos os mais "menos bem" da cuca:
por
Tarcito Lear

6º RAUL SEIXAS

O eterno maluco-beleza, desde criança acreditou piamente que era doido e que seus pais não tinham coragem de contar isso pra ele. Além de acreditar em alienígenas e de esperar a cada dia um contato extraterrestre,Raulzito foi bruxo e filósofo. Se apresentava nos seus shows bêbado , bastante ligado(isso quando ele não ia cantar vestido com seus pijamas). No tempo da ditadura, quis implantar junto com Paulo Coelho a Sociedade alternativa no Brasil, uma cidade que seria utopicamente livre, cheio de hippies vivendo a paz e o amor junto a natureza. Não precisa dizer que os ditadores da época acharam uma piada esse projeto do Raulzito. E ainda lhe custou um convite a se retirar do país. Daí Raul Seixas foi exilado pr'os EUA, onde conseguiu uma estadia de uma semana na casa de John Lennon e que ficaram, nesse tempo, bebendo muita vodca e levando leros sobre grande mentes da humanidade. A conta de Raulzito estava cheia de uísque, vodcas e outro tipos de cana... Aí não tem pâncreas e fígado que aguente! RS.. Raul Seixas acabou se mudando pra outro mundo menos entediante.


5º FERNANDO PESSOA

Esse cara era tri louco. Putz.. o cara tinha zilhões de amigos imaginários os quais vivia conversando e fazendo debates numa mesa redonda. Passava o dia falando sozinho e até semanas inteiras, dependendo do nível do seu surto esquizofrênico. E pra terminar de vez, o cara ainda acreditava em horóscopo. Pode?!
Um daqueles amigos imaginários com certeza estava o gasparzinho. Com quem ele debatia sobre assuntos intelectuais. Como por exemplo a metafísica, política, ética e outras bobagens...
Só saía de casa se as vibrações do seu horóscopo fossem positivas...
Tri-louco mesmo. Com esses três tipos de maluquices Fernando Pessoa garante aqui o quinto lugar honroso dos piradões de prontidão.



4º CALÍGULA

O mais devasso dos imperadores romanos. Calígula era fodidamente doido. Comia as três irmãs, queria até casar com uma delas. Mas não estava no Egito, estava em Roma. Então essa sua idéia foi pro espaço... Castrou todos os soldados que faziam a virgília de suas manas. Promovia festinhas cheia de orgias sexuais. Em uma dessas, ordenou que os soldados transassem com as finas esposas dos senadores de Roma. rsrs (Isso eu queria ter visto!)
E ainda nomeou seu cavalo como cônsul do império, que tinha entre outras funções liderar o exécito romano. rs Com o império enfeitado de pênis e vagina Calígula sucumbiu.


3° MARILYN MANSON


Esse aí é bem demente e bizarro. O cara é sadomasoquista, satânico e muito esquisito. No dia que eu soube que ele tirou uma costela pra fazer sexo oral em si mesmo. Putz!! Achei que o cara é mor piradão. Muito punk!!!
Marilyn Manson tem outras história pra contar, como por exemplo rasgar e queimar a bíblia em seus shows( isso quando ele não comia as páginas dos versículos). Além de fazer masoquismo e outras brincadeirinhas com a cruz.
Terceiro lugar p'ra um pirado que ainda está vivo( que raro! ou não?!).


2º NERO


Nero matou a mãe, a esposa dele e envenenou seu meio irmão. Era melhor Nero ter fugido de casa quando era criança se ele era tão cheio de problemas familiares assim.
Sua diversão predileta era lançar os cristãos ,ainda vivos, pros cães ferozes se alimentarem.
Ainda hoje acho que Nero era um Punk no império romano.
E a mais famosa loucura, sem dúvidas, foi quando mandou tocar fogo em Roma. E qual a justificativa pra isso? O incêndio de Roma iria lhe inspirar pra escrever uma poesia.(bem trágica por sinal) Ah não! incendiar a cidade em que ele mesmo mandava... É o cúmulo! Segundo lugar mais alto do pódio p'ra ele.


1º ADOLF HITLER (medalha de ouro)


Hitler era pertubado desde a adolescência, quando descubriu que era homossexual e que seus órgãos genitais não se desenvolvera. Aí o cara cresceu complexado. Coitadinho!!!
Hitler era um fanático que acreditou como ninguém no Darwinismo social (os mais fortes sobrevivem na sociedade como na lei natural). Defendeu que a Alemanha tinha que ser composta apenas de gente de raça pura. A raça ariana. Daí ele matou 6 milhões de judeus, quis invadir tudo que era país no seu planinho ambicioso de poder dominar o mundo. Defendia a tese de que pessoas de sangue puro, os superiores tinham que eliminar os inferiores. Dentre seus lemas estava "A miscigenação é a causa da decadência das culturas." Putz! se Hitler ainda fosse vivo, o brasileiro tava fodido.
E por último, pra Hitler os culpados sempre eram os judeus. Até mesmo por eles morrerem.
Medalha de ouro por convencer a Alemanha nazista inteira das suas idéias malucas.




Cultura é vida!

É o NOOOOVO!



Por: Luka Bittencourt

Um domingo desses de calor e almoço familiar, Seu Arimatéia mandou o netinho Felizardo na budega da esquina e pediu que lhe comprasse duas Baré Cola e uma Geneve bem geladinhas!
-Eita missão...

domingo, 17 de janeiro de 2010

SÉRIE: O que fazem da música ? (O Rock)

Os poderes malignos do Rock ( e não é o Balboa)

por Tarcito Lear

Aqui vai a série O que fazem da música? O primeiro texto trata sobre um estilo musical velho, velho, mas igualmente aos Roling Stones, nunca perde a juventude e permanece ainda hoje fora dos estilos que tornaram para muitos caducos e sem graça. Estamos falando do dinossauro Rock.

O "Rock" é aquele som selvagem que vem contestar, estremecer, despertar os nossos instintos paleoticamente reprimidos que faz os jovens se trajarem de preto, falar merda na frente da mãe, celebrar esquisitices nojentas e grudentas e que, enfim, faz senhores setentões-metaleiros-despirocados acharem-se jovens que ainda dão no couro. Aquele rockzinho antigo que estava muito mais preocupado em fazer a moçada rolar e dançar com o Twist and Shout foi dando lugar a algo mais avassalador, obscuro e capetista. Ademais, dizer que o mandamento do rock é Sex, drugs and rock and roll é, hoje, um tanto quanto demondé e comportadinho demais para se referir aos headbengers que costumam dá adeus ao outro com o terceiro dedo levantado. Os jovens rockeiros perdidos se transformaram desde a explosão punk em melancólicos exemplares humanos fodidos, decadentes que acreditam piamente que ser niilista é a coisa mais formidável do planeta e que, no mais, acham legal deixar esse mundo aos vinte e poucos anos graças a sua vidinha de junkie.

Tendo como fundo musical muitos acordes, solos e riffes de guitarra, os metaleiros que seguem a levante mais punk-trash-death faz uma espécie de divinização daquilo que é imundo e tosco , seguindo o evangelho de algum dos muitos deuses da mitologia do rock and roll. A juventude do rock mais agressivo é assim: assumem uma postura insana, auto-destrutiva e intensa espelhada no seu herói-deus que muito provavelmente é um maníaco amalucado que a qualquer hora pode cometer o suicídio... Algum humano, demasiado humano vem e se transforma em um mito para uma legião de fãs e que acaba por ser idolatrado como a um deus na terra por parecer o cara mais fodão e débil mental que já habitou este planeta.
Foi o Hedrix que morreu engasgado, segundo as más línguas, no seu próprio vômito; foi o Lennon que fora assacinado por um cara que se dizia seu fã; a Janis que se encheu de drogas e acabou por ter uma overdose; o Jim Morrison que morreu na banheira da sua casa e que ainda hoje, acredite, dizem que ele está em algum lugar da África vivinho da silva. Enfim, para ser deus no rock and roll tem que ter uma vida dionisíaca piradona e uma morte de deixar o público boquiaberto.

Há também a linha mais progressiva do rock e a mais levizinha também ... Os progressivos fazem um som mais sofisticado cheios de instrumentos e emperiquitamento na música... estes fazem questão de serem menos anormais no mundo rock.. as baladas mais leves fazem sucesso com os mais coca-colas da vida (felizinhos) e tiro daqui a tribo emo (estes merecem uma matéria só para eles).
Mas no geral, todo rockeiro e metaleiro estão lá em crise buscando algo que faça um mínimo de sentido para sua triste vida, muitos se auto-celebram em seus pedestais com muita devassidão, porres alcóolicos, diversões demenciais, furiosos com a vida. Cagam e mijam em toda e qualquer coisa que julgam ser "careta".
Por fim, realmente, os metaleiros nunca serão o orgulho da mamãe...

Maranhão: Atraso, Modernidade e Oligarquia...




Por Rafael Aguiar...

Mas uma vez deparamo-nos todos os dias na mídia com o mesmo discurso de modernidade e progresso linear e continuo, promovido como que por mágica pelas forças mais reacionárias do Estado. Mas em nosso Maranhão o discurso de modernidade traduz-se como um véu. Um simulacro cuidadosamente tecido pela oligarquia que há mais de quatro décadas controla o poder político no estado e por seus aparelhos ideológicos...Esse discurso age e se reproduz na mídia, na política, nos projetos culturais e nas relações sociais. Nas ultimas décadas nossa oligarquia fez de conta que constituiu um projeto de Estado, mas apenas organizou algumas áreas da sociedade, para promover um modelo de desenvolvimento patrimonialista, nepotista, subordinado e inconsistente; fizeram de conta que formavam um modelo cultural autônomo, mas mal subordinaram a cultura popular e suas enormes populações aos seus mesquinhos interesses pessoais. O seu projeto populista e demagógico fez e continua fazendo de conta que incorpora os setores excluídos, mas sua política autoritária na economia, na política e na cultura, sem mudanças estruturais profundas, não vai além dos velhos clientelismos demagógicos que acabam por reproduzir e legitimar toda a realidade concreta de fome, miséria, analfabetismo, violência e corrupção na qual o Maranhão está hoje inserido.



Voto consciente

2010, ano de eleições...





Vamos escolher direito
para depois não ter-mos "surpresas"







Torre de papeis: A favor de um voto consciente!

É assim?


Por: Luka Bittencourt

Não há nada mais pernicioso que um olhar feminino malicioso, bate no cerébro e alastra-se por todo o corpo, as vezes concentrando-se na carteira de um algum desavisado... se me achas um grosseiro por essas palavras acima, mostro-lhes um caso que vi de perto.

Uma tarde dessas, enquanto caminhava pela Ufma, encontrei um grande amigo de longas datas, próximo da biblioteca, nos abraçamos e pusemos a conversa em dia, quando mais jovens éramos sempre os mais azarados no que se tratava de mulheres e conquistas, parecia até sina, sempre que tentavamos conquistar alguém nunca dava certo... Pois bem, enquanto batiamos o nosso papo descontraído em meio a risadas quase nunca discretas, apareceu um loira no começo do corredor: salto alto, cabelos ao vento e cheirando a Natura( Nossa... que mulher expetacular!), eu o alertei que haveria de passar por nós a mais bela paisagem da tarde, muito gaiato, já fiquei todo cheio de graça, todo aceso( fazendo psiu e assobios) mas o engraçado é que meu amigo nem se mexeu, ficou só a olhar-me com risadas estranhas. Enquanto ela caminhava, pescoços viravam-se em sua direção, olhares esquadrinhavam suas curvas, tentando talvez discernir a cor de sua calcinha (encorajados por seu vestido insinuante) e perguntando-se se ela era ou não era comprometida. Depois de segundos de contemplação, ela estava ali diante de nós. Eu pensei que ela olhava em nossa direção com um carinho fora do normal( eu pensando que era para mim...), até que fui desengando por um beijo fulgaz que ela dera em meu velho camarada(pô... parece que foi até de mal, ela o beijou com vontade, quase tirava-lhe os beiços!) após o "desentupimento da pia", ela apresentou-se como noiva dele, mostrando até seus anéis de compromisso (Caraca! pensei, que mancada...) ele sem nada dizer, confirmava com gestos afirmativos com a cabeça, após apresentar-se, ela retirou-se rapidamente pois confessara-se atrasada. Eu meio sem jeito, diante do cara, mantive o silêncio... mas um felling me inspirou a falar
-É... o que uma aprovação em Direito naão faz na vida de um rapaz!?
Ele com um semblante meio contrariado, retrucou, por que fala isso, ela não pode ter visto em mim outras qualidades? Eu repliquei: Claro que sim, você é um cara esforçado, competente, batalhador, boa gente e também faz Direito... Ele já meio aplacado, despediu-se de mim e cada um de nós seguimos nossos caminhos naquele ínicio de noite bucólico e comum. Um tempo depois, encontrei-o novamente no centro da cidade, aquele brilho de outrora não vi mais em seu riso, dizia-se em fase complicada, mas ainda assim esperançoso na vida, não resisiti e questionei-o sobre a tal mulher radiante, ele cabisbaixo, reticente... Dissera que tudo havia acabado, o "loves forever"( expressão muito usada por ele) tinha-se desmoronado! Eu penalizado, tentando animá-lo, quis saber do curso, das cadeiras e tudo mais, ele respondera-me: É... estava legal , mas tive que trancá-lo. Ele meio retraído, falou: Será que ela largou-me só por que não faço mais Direito? Eu comovido respondi: Claro que não, o "amor" acabou porque você é um cara esforçado, competente, batalhador, boa gente e largou Direito...

-Como dizia o poeta: "Amélia é que era mulher de verdade..."

Será que os relacionamentos de hoje são mesmo todos assim? por que se forem mudo-me para Tangamandapio já ou talvez você me ache em Paságrada!